segunda-feira, fevereiro 25, 2008

A Câmara de Chaves entrega hoje, junto do Tribunal Administrativo de Mirandela, uma providência cautelar visando a reabertura do bloco de partos do hospital local, encerrado pelo Ministério da Saúde a 27 de Dezembro.
A providência cautelar é entregue às 10h00 pelo presidente da Câmara de Chaves, o social-democrata João Baptista, uma iniciativa que conta com o apoio das restantes autarquias do Alto Tâmega, nomeadamente Montalegre (PS), Valpaços (PSD), Boticas (PSD), Ribeira de Pena (PSD) e Vila Pouca de Aguiar (PSD).
Segundo disse João Baptista, o objectivo é a reabertura do bloco de partos de Chaves onde em 2007 nasceram 390 crianças, 60 por cento das quais através de cesariana. O autarca sustentou que existem razões “técnicas e reais” que justificam esta medida nomeadamente, como já aconteceu este Inverno, o encerramento das estradas na região devido ao gelo e à neve.


Apesar de concluída a A24, entre Vila Real e Chaves, o autarca questionou as acessibilidades à cidade de Chaves, já que, segundo frisou, o hospital local serve as populações dos concelhos vizinhos de Valpaços, Boticas e Montalegre, cerca de 80 mil pessoas.
Disse também que algumas localidades de Chaves já ficam actualmente a mais de 45 minutos de distância daquela unidade hospitalar.
Exemplificou também com os casos de utentes da localidade de Cabril, em Montalegre, que têm que percorrer 80 quilómetros para chegar a Chaves e que depois teriam ainda que fazer mais 70 quilómetros para alcançar Vila Real.



Os deputados socialistas reúnem-se entre segunda e quarta-feira na Guarda, numas jornadas parlamentares dedicadas às políticas sociais e onde deverão ser anunciadas novas iniciativas nesta área.


«Vai ser um momento muito importante para o confronto sobre as políticas realizadas e a notícia de novas medidas«, disse aos jornalistas o líder parlamentar do PS, Alberto Martins, numa antecipação do encontro.


Logo na segunda-feira, e depois das intervenções de Alberto Martins e do presidente da Federação da Guarda do PS, Fernando Cabral, caberá ao ministro do Trabalho e da Segurança Social, Vieira da Silva, marcar o arranque das jornadas parlamentares.


Ao jantar, o convidado será o presidente da Assembleia da República, Jaime Gama. Na terça-feira à tarde, os deputados socialistas terão oportunidade de ouvir a nova ministra da Saúde, Ana Jorge, naquela que será a sua ’estreia’ em iniciativas do género, e o ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira.


O encerramento das jornadas, na quarta-feira à hora do almoço, contará como habitualmente com a presença do secretário-geral do PS e primeiro-ministro, José Sócrates.


Ao longo dos três dias, referiu ainda o líder parlamentar.



O concelho de Lamego vai dispor, pela primeira vez, de uma equipa de intervenção permanente que garantirá um melhor nível de prontidão no socorro às populações e a salvaguarda do património ambiental


A criação do novo dispositivo destina-se ao cumprimento das missões que, no âmbito do Sistema e Protecção Civil, estão confiadas aos bombeiros, nascendo por isso de um esforço conjunto da Câmara Municipal de Lamego, Bombeiros Voluntários e Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC). Esta equipa dará, após a sua constituição, uma resposta mais eficaz às situações de emergência reforçando, por exemplo, os mecanismos de prevenção de fogos florestais, durante o próximo Verão.

A Equipa de Intervenção de Lamego terá a exclusiva missão de assegurar, em permanência, serviços de socorro às populações, todos os dias úteis, de acordo com um plano de horário elaborado pelos Bombeiros Voluntários, instituição perante a qual ficarão sob dependência operacional. Este piquete será constituído por um mínimo de cinco bombeiros, através do recrutamento de elementos voluntários. De acordo com o teor do protocolo já assumido entre as duas instituições, cabe à Câmara Municipal de Lamego e à ANPC comparticiparem equitativamente os custos decorrentes da remuneração da equipa.

O investimento global estimado é de cerca de 66 mil euros/ ano, sendo o concelho de Lamego um dos primeiros municípios do país a aderir a este novo programa. Os elementos que integram a Equipa de Intervenção Permanente de Lamego vão ter formação e enquadramento técnico para que, no mais curto espaço de tempo, possam observar novos e melhores níveis de serviço e segurança.



O rio e a linha ferroviária do Tua são uma "mina" por explorar em Trás-os-Montes, podendo servir de base para o desenvolvimento turístico e económico das populações, defendeu ontem João Branco, dirigente da associação ambientalista Quercus.

Cerca de meia centena de pessoas viajaram no metro de Mirandela, que percorre a Linha do Tua, e concentraram-se na estação de Abreiro, no âmbito da iniciativa "Por Linhas Travessas", que pretende dar a conhecer a paisagem, fauna e flora do vale do Tua. A iniciativa foi do Núcleo de Estudos do e Protecção do Ambiente (NEPA) da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), em colaboração com a núcleo de Vila Real da Quercus e da Coordenadora de Afectados pelas Grandes Barragens e Transvases (Coagret).

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