O Presidente da República, Cavaco Silva, visita, no fim de semana, o Porto, Boticas e Lamego para inaugurar diversos equipamentos sociais e de saúde nesta região do país.

Na cidade do Porto, o Presidente inaugura uma nova unidade do Instituto CUF de Diagnóstico e Tratamento, após o que, de tarde, inaugura o Centro Comunitário de Lagares (Penafiel) onde visita também a aldeia histórica de Quintadona.

Esta unidade, a maior de ambulatório no país, assume-se, segundo os seus promotores, como um dos pólos tecnológicos mais avançados da Península Ibérica, o que a torna numa unidade diferenciada da actual oferta de saúde, nas áreas do Grande Porto, Norte e, inclusive, da Galiza.

O Instituto CUF permite que, num mesmo local, sejam realizados exames de Imagiologia e de Medicina Nuclear, bem como tratamentos de Fisioterapia, Radioterapia e Braquiterapia, Hemodiálise, e Radiologia de Intervenção Hemodinâmica, para além de serem disponibilizadas consultas de diversas especialidades médicas e cirúrgicas

Na sexta-feira à tarde, Cavaco Silva visita em Figueiras (Penafiel) a Casa Abrigo da Associação de Desenvolvimento de Figueira.

No Sábado o presidente da República estará em Lamego para inaugurar o Teatro Ribeiro Conceição.

A fábrica de cogumelos (Sousacamp) que vai criar 400 postos de trabalho na Zona Industrial de Vila Real, e cuja abertura está prevista para Junho, pode vir a ser destruída com a futura construção do troço da auto-estrada n.º 4 (A4) naquela zona, ou seja dentro de dois ou três anos, uma vez que a referida via deverá estar concluída em 2012.

A denúncia parte do presidente da Junta de Freguesia de Constantim, António Baptista Carvalho, que acrescenta "a Junta, depois de ouvir os moradores apresentou uma proposta de afastamento do referido traçado a norte por causa da fábrica em fase de instalação e para proteger a zona habitacional e de crescimento urbano e salvaguardar a zona agrícola junto ao monte de Santa Bárbara". O autarca questiona, agora, se depois de usados dinheiros públicos para a instalação da fábrica "se vão usar novamente dinheiros públicos para pagar as indemnizações pela passagem da A4, e consequente destruição do empreendimento" Artur Sousa, um dos sócios da Sousacamp disse, ao JN, que "tem garantias por parte da câmara de Vila Real de que pode construir, porque o traçado irá ser desviado".