quarta-feira, fevereiro 27, 2008

A Quercus anunciou ontem que vai interpor uma acção judicial contra o Estado português por alegadas «ilegalidades» no processo da futura auto-estrada 4, em Vila Real.


AS queixas da Quercus incidem, designadamente, na «omissão»da Rede Natura 2000 e na «inexistência de um verdadeiro estudo» que justifique a não utilização do traçado do IP4.


A associação ambientalista associa-se desta forma ao movimento cívico «Cidadãos por Vila Real», que luta contra a construção de um viaduto de quase três quilómetros de cumprimento e uma altura equivalente a um prédio de 50 andares, inserido na A4, que vai atravessar a Rede Natura 2000 junto à cidade e representa um investimento de 110 milhões de euros.


O dirigente da Quercus, João Branco, referiu que a associação está a preparar uma acção judicial contra o Estado português, a qual deverá dar entrada no tribunal administrativo ainda esta semana.


Quinta-feira termina o processo de audição pública do traçado da A4, que vai ligar Vila Real (Parada de Cunhos) até Bragança (Quintanilha).




O director do Museu de Lamego, Agostinho Ribeiro, vai ocupar provisoriamente o cargo de director do Museu de Lamego, Viseu, a partir de segunda-feira
Agostinho Ribeiro acumulará os dois cargos “por pouco tempo”, até ser encontrado, através de concurso público, o sucessor de Ana Paula Abrantes, que deixa esta sexta-feira o Museu Grão Vasco por motivos pessoais.
“O director do Instituto Português de Museus, Dr. Manuel Bairrão Oleiro, convidou Agostinho Ribeiro, a assumir as funções de director do Museu Grão Vasco provisoriamente até que decorra o processo formal de concurso público.


Com três décadas dedicadas aos museus, Agostinho Ribeiro é desde 1992 director do Museu de Lamego. É também vice-presidente do conselho de administração da Fundação do Museu do Douro e foi responsável pelos programas museológicos do Palácio de Mateus, em Vila Real, e do Museu Municipal de Resende. Agostinho Ribeiro faz parte de um grupo de museólogos portugueses que têm trabalhado “em favor de uma grande afirmação dos museus, sempre no sentido de dignificar e prestigiar a sua importância estrutural para a identidade do País”. No que respeita ao Museu Grão Vasco, diz sempre ter sido “um espaço de referência” para si, realçando o bom trabalho quer de Ana Paula Abrantes, que assumiu o cargo de directora em Maio de 2005, quer da sua antecessora Dalila Rodrigues, que então saiu para o Museu Nacional de Arte Antiga. Sexta-feira, Agostinho Ribeiro pretende inteirar-se dos processos mais importantes do museu e trocar impressões com os seus funcionários, muitos dos quais já o conhecem pessoalmente. A partir de segunda-feira, passa a dividir o seu tempo entre Lamego e Viseu, considerando que tal não será um obstáculo ao desempenho que pretende ter no Museu Grão Vasco. Ana Paula Abrantes explicou segunda-feira à Lusa que, aquando da Lei Orgânica de Março, escreveu uma carta ao director do Instituto Português de Museus, a informá-lo de que não pretendia recandidatar-se ao cargo. por razões pessoais muito fortes, e de ordem familiar”. ficando “desde Setembro como directora de substituição, por um período de cerca de seis meses, que termina sexta-feira


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