sexta-feira, fevereiro 08, 2008

A Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) tem em curso um projecto de monitorização das vinhas da região do Douro com recurso a câmaras de vídeo e sensores, que vão permitir detectar o teor da água nos solos, as carências de adubos ou outros produtos, as eventuais pragas e outras variáveis relacionadas com o desenvolvimento das plantas e o ambiente em que estão inseridas.

Segundo Pedro Melo, subdirector do Centro de Investigação e de Tecnologias Agro-Ambientais (CITAB), "este projecto já está no terreno, em várias vinhas do Douro, prevendo-se que na colheita deste ano os dados recolhidos já possam ser utilizados por quem estiver interessado".

O projecto designado por Inov@Douro - Rede de Inovação Tecnológica prevê, ainda, a colocação de placas através das quais poderão ser disponibilizadas informações directamente para telemóveis ou PDA


Posteriormente, o projecto, que vai ser candidatado a fundos comunitários e cujo investimento pode atingir os cinco milhões de euros, poderá tornar-se também útil para a monitorização ambiental contra a poluição, por exemplo, na detecção de descargas ilegais de entulho.

Numa vertente mais pública, a base de dados pode fornecer informações sobre eventos, capacidade hoteleira, locais a visitar, património e condições meteorológicas. A UTAD tem como parceiros a Estrutura de Missão do Douro, a Junta de Castela e Leão, a PT Inovação e a Associação para o Desenvolvimento da Viticultura Duriense.



Teatro Municipal da Guarda (TMG) é um dos sete trabalhos de arquitectura nacionais candidatos ao prémio "Melhor Obra" da Bienal Ibero-Americana de Arquitectura e Urbanismo (BIAU), a realizar no final de Abril, em Lisboa. A BIAU, promovida desde 1998 pelo ministério espanhol da Habitação, é o mais importante fórum dos arquitectos ibero-americanos. O Tribunal Municipal da Guarda foi projectado por Carlos Veloso, guardense radicado no Porto, e está aberto ao público desde Abril de 2005. foto: Luís Martins
Sete propostas para o prémio de arquitectura promovido pelo Governo espanhol



Os hospitais de Faro e Évora e o Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro vão passar a ser considerados hospitais centrais, a partir do dia 1 de Março. A decisão consta de uma portaria ontem publicada em "Diário da República", assinada pelo secretário de Estado da Saúde, poucos dias antes da remodelação no Ministério da Saúde. E surge justificada pelo facto de estas unidades terem como missão oferecer um serviço de urgência polivalente e desempenharem um papel de nível superior na rede de referenciação hospitalar.

O diploma dá assim corpo ao avanço da reforma das urgências empreendida pelo ex-ministro Correia de Campos.


A designação oficial significa "fundamentalmente mais dinheiro" para as unidades em causa. Permitirá orçamentos maiores, capazes de suportar os investimentos necessários e os custos decorrentes da criação de urgências polivalentes (o último nível de urgências, depois das médico-cirúrgicas e das básicas, estas previstas para pequenos hospitais e alguns centros de saúde).

No caso de Vila Real, que centraliza a gestão do centro hospitalar (agregando Chaves, Régua e Lamego), falta um serviço de neurocirurgia. Mas Carlos Vaz, administrador d o Centro Hospitalar vaiavisando que o problema não está apenas nos fundos, mas também e sobretudo na falta de médicos.

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