Os seis professores que integravam a Assembleia do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe demitiram-se por considerarem que o seu projecto tinha "uma morte mais ou menos anunciada" com o novo diploma sobre gestão escolar.
José Amaral, professor que ocupava o cargo de primeiro secretário da Assembleia, disse hoje à Agência Lusa que as demissões foram apresentadas numa reunião terça-feira à noite.
Segundo aquele professor : "Foi uma decisão pensada, tomada e a Assembleia deixou de ter quórum suficiente para funcionar", acrescentando que três dos seis professores ocupavam os cargos de presidente, primeiro e segundo secretários da Assembleia.
O projecto de decreto de lei sobre autonomia, gestão e administração escolar prevê a criação de um Conselho Geral que, na opinião dos professores, porá em causa o projecto que iniciaram.
Segundo ainda José Amaral, além das competências habituais das Assembleias, a de Sernancelhe pretendia dar "uma maior visibilidade ao agrupamento, fomentando novas actividades".
Os professores da Assembleia do Agrupamento de Escolas de Sernancelhe referem que "Neste momento, sabem que não tem condições para fazer isso, porque, por mais projectos que façam, logo que o Presidente da República promulgue o decreto de lei serão destituídos".
O professor sublinhou que, assim sendo, "o projecto neste momento não tinha razão de ser", sendo a demissão "uma forma despegada de mostrar que os professores gostariam de lhe dar continuidade, mas colocam o lugar à disposição".
A presidente do agrupamento remeteu esclarecimentos para os membros da Assembleia.
quinta-feira, março 20, 2008
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