Um total de 44 empresas portuguesas e espanholas agrupadas em seis consórcios apresentaram propostas para a construção da auto-estrada transmontana, orçada em 500 milhões de euros, e que ligará Amarante a Vila Real e Bragança, num total de 130 quilómetros.
Os concorrentes são a Cintra, concessionária do grupo espanhol Ferrovial; a Dragados, em consórcio com a Edifer; a Mota Engil, em conjunto com a Monte Adriano; a Somague, em consórcio com a MSF; a Soares da Costa, em conjunto com a FCC; a Ramalho Rosa, e um sexto consórcio formado pela Brisa/Teixeira Duarte/Alves Ribeiro/Zagope.
Recorde-se que a auto-estrada transmontana vai funcionar como um prolongamento da actual A4, e terá dois troços com portagens, um entre o projectado túnel do Marão e Vila Real e um segundo entre Bragança Nascente e Bragança Poente. Segundo as previsões, a nova estrada, que vai coincidir em cerca de 80% com o traçado actual do IP4, deverá estar concluída em 2011 e beneficiará directamente 250 mil utentes de Amarante, Mondim de Basto, Vila Real, Sabrosa, Murça, Alijó, Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança, e assegura a redução para quase metade do tempo de ligação entre as duas capitais de distrito Bragança e Vila Real, que agora se cifra em mais de uma hora.
Ainda segundo os estudos existentes, nenhuma curva deverá ter um ângulo inferior a 700 metros e a inclinação máxima será de 5,2%. Todos os cruzamentos vão ser desnivelados e estão previstos 24 nós de acesso. A ligação incluirá um túnel no Marão, com mais de seis quilómetros de extensão, e um viaduto em Vila Real, com 2,7 quilómetros e 50 metros de altura
quinta-feira, março 27, 2008
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário