sexta-feira, novembro 24, 2006

O distrito de Vila Real reclama o reforço de meios humanos nas forças da GNR.

O distrito de Vila Real reclama o reforço de meios humanos nas forças da GNR. O Conselho de Segurança de Boticas lançou um alerta para a falta de agentes no posto da GNR local, que actualmente conta com um efectivo de 15 militares. O presidente da Câmara de Boticas, o social-democrata Fernando Campos, referiu que, numa exposição já enviada ao ministro da Administração Interna, advertiu que o concelho conta com “menos 10 agentes do que os mínimos considerados necessários face à população e à área de cobertura deste posto”. A população do Pinhão, no concelho de Alijó, já boicotou as eleições presidenciais de 22 de Janeiro para reivindicar o aumento do número de agentes destacados no sub-posto da GNR local. O presidente da Junta de Freguesia do Pinhão eleito pelo PS, Pedro Perry, disse que a situação se mantém passados 11 meses e que os actuais sete militares da GNR não conseguem garantir uma patrulha permanente na vila.O autarca manifestou-se receoso com a possibilidade deste posto da GNR vir a ser encerrado, mas garantiu tudo fazer para o impedir. Pedro Perry frisou que o Pinhão é uma vila turística, visitada anualmente por milhares de turistas, onde estão sedeadas várias empresas ligadas ao sector do vinho do Porto, sendo ainda o único ponto de passagem entre as duas margens do Douro no espaço envolvente às barragens da Valeira e de Carrapatelo. No concelho de Valpaços existem postos da GNR na sede do concelho, onde estão destacados 23 militares, em Carrazedo de Montenegro, que conta com 12 agentes, e em Lebução, que dispõe de seis guardas. Francisco Tavares, presidente da Câmara de Valpaços (PSD), admite que a sede do concelho conta com “o número mínimo de agentes necessários”, não podendo a firmar o mesmo relativamente ao posto de Lebução que, tendo já servido 15 freguesias espalhadas pelos concelhos de Valpaços e Chaves, está agora com a sua actividade confinada à própria freguesia.Uma fonte da GNR reconheceu que “quase todos” os postos da GNR do distrito “estão desfalcados” em termos de efectivos, referindo que no decorrer do próximo ano deverá verificar-se alguma reposição de elementos.

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