A Barragem de Temilobos, Armamar, está pronta há dois anos, mas ainda não funciona. Os fruticultores do concelho vão confrontar este domingo o ministro da Agricultura com o problema e vão exigir-lhe apoio para o aumento da rede de rega, que só chega a 1/3 das maçãs.
A barragem de Temilobos, em Lumiares, Armamar, custou oito milhões de euros, está pronta há dois anos, mas ainda não funcionou nem beneficiou um único fruticultor do concelho. Mais, a rede de rega construída, só chegará a um terço da área de pomares de maçã cultivada (400 hectares), o principal motor económico do município de Armamar.
Hoje, porém, aproveitando a presença do ministro da Agricultura, que ali vai inaugurar a primeira edição da "Feira das Actividades Económicas", os fruticultores vão confrontá-lo com o problema e exigir-lhe apoio para a ampliação da rede de rega, pelo menos até à cobertura de mil dos 1200 hectares de área de macieiras.
Se Jaime Silva der luz verde à pretensão, a produção de maçã "crescerá no mínimo 20%", garante ao JN Hernâni Almeida, presidente da Câmara de Armamar, que vai também informar hoje o governante, que a certificação da 'maçã de montanha', produzida no seu concelho e nos municípios vizinhos de Moimenta da Beira, Lamego e Tarouca "deve avançar".
"A Denominação de Origem Protegida (DOP) será uma mais-valia para produtores e consumidores ", diz o autarca.
A barragem, ainda quase sem caudal, só há uns meses começou a encher. Mas depois de ultrapassados problemas técnicos detectados ao nível da compactação do aterro. Um estudo do Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC) abriu condições para o início do seu enchimento.
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