O espanhol Vicente Amigo, considerado um dos melhores guitarristas da actualidade, é o cabeça-de-cartaz do Douro Jazz, que este ano leva a música às ruas de Vila Real, Bragança, Régua, Lamego, Régua, Chaves e São João da Pesqueira.
O director do teatro de Vila Real, Vítor Nogueira, referiu que, entre 19 de Setembro e 18 de Outubro, o Douro Jazz propõe 56 espectáculos, envolvendo 80 músicos de seis países.
Vicente Amigo, considerado um dos melhores guitarristas da actualidade e sucessor de Paco de Lucía, fechará o festival, a 18 de Outubro, em Vila Real, com um concerto único no país.
A abertura do festival está a cargo do norte-americano Andy Mckee, aclamado por muitos músicos e críticos como o “mais promissor” guitarrista “fingerstyle”.
Vítor Nogueira destacou também o concerto de Christian Brewer, “considerado como “um dos mais estimulantes saxofonistas britânicos”, que regressa ao Douro Jazz para apresentar o seu novo quinteto.
Uma das novidades da edição deste ano são as “arruadas” que vão percorrer os centros históricos das localidades envolvidas no projecto.
Pela primeira vez, foi constituída uma banda residente do festival, a Douro Jazz Marching Band, que junta sete artistas e vai “levar a música”, mais concretamente a dixieland – a mais festiva das variações do jazz - às ruas, evocando os tradicionais desfiles ao estilo de Nova Orleães.
O Douro Jazz resulta de uma parceria entre o Teatro de Vila Real, o Instituto dos Vinhos do Douro e Porto, a Associação Chaves Viva, o Teatro Municipal de Bragança e a Câmara de São João da Pesqueira, às quais se juntaram este ano o Museu do Douro e o Teatro Ribeiro da Conceição, em Lamego.
Embora ainda em obras, a sede do Museu do Douro vai abrir as portas para alguns concertos, tornando-se na “primeira actividade cultural” deste museu de território.
A sede do Museu do Douro tem inauguração marcada para 14 de Dezembro.
Actuam ainda neste festival Cottas Club Jazz Band (Portugal), o Quarteto Fátima Serro e Paulo Gomes (Portugal), Dixie Train (Itália), Quarteto Sofia Ribeiro (Portugal), Projecto Entrecuerdas (Espanha), Quarteto Samuel Quinto (Brasil) e o Quarteto Saffron (Espanha).
Vítor Nogueira referiu ainda que o guitarrista norte-americano Dan LaVoie vai orientar um "workshop" de guitarra no Teatro de Vila Real.
A programação integra ainda o lançamento do vinho Douro Jazz, da colheita de 2007, e a realização da feira de objectos culturais, que vai divulgar e disponibilizar diversas produções culturais da região duriense.
Uma banca com as quatro colheitas do vinho Douro Jazz (de 2004 a 2007) vai circular por algumas das cidades envolvidas para reforçar a ligação do festival à mais antiga região demarcada do mundo – o Douro.
O Douro Jazz alia-se ao espírito festivo das vindimas, que vão começar em breve na região.
A programação complementar integra ainda a exposição “Douro Jazz 2007 – Retrospectiva”, um trabalho fotográfico de David Araújo, o lançamento do livro “Jukebox 2”, do poeta Manuel de Freitas, e uma prova de vinhos organizada pela Lavradores de Feitoria, a decorrer antes do concerto de encerramento do festival.
A quinta edição do Douro Jazz tem um orçamento de 70 mil euros.
A edição do ano passado contou com a participação de cerca de cinco mil pessoas, sendo que, este ano, Vítor Nogueira espera chegar aos seis mil
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