A exploração da auto-estrada que há-de ligar Coimbra a Viseu, em alternativa ao IP 3, deverá ser concessionada a operadores privados e exigir pagamento de portagens aos utentes. Esta é a convicção do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Alfredo Marques, que também acredita que o concurso público, para construção e exploração da auto-estrada, será lançado "em breve".Alfredo Marques ainda não conhece todos os pormenores dos planos do Governo para aquele investimento, mas refere sinais que sustentam a tese de que a auto-estrada será paga e explorada pelo sector privado. Desde logo, o facto de o equipamento não constar da lista de projectos que o Governo apresentou à Comissão Europeia, tendo em vista a obtenção de fundos para o programa nacional Valorização do Território, do Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN), argumenta.Por outro lado, esse investimento "também não está previsto no Plano Operacional Regional", igualmente do QREN, acrescentou Alfredo Marques, ao JN. Por fim, o responsável lembra que o IP3 tem grande procura, notando que este é um factor essencial para atrair o interesse de potenciais concessionários.
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