sexta-feira, novembro 28, 2008

Lamego:Jornadas discutiram novos tipos de violência doméstica

A emergência de novos tipos de violência doméstica, o seu enquadramento legal e as respostas sociais existentes no concelho de Lamego e no distrito de Viseu para combater os malefícios deste fenómeno estiveram no centro do debate das jornadas de prevenção dedicadas a esta problemática no Teatro Ribeiro Conceição/ Teatro Municipal de Lamego, na passada 4ªfeira.



Ao longo do dia, um vasto painel de oradores, oriundos de diversas áreas profissionais, debruçaram-se sobre o fenómeno da violência doméstica que constitui uma violação dos direitos humanos e das liberdades fundamentais e uma ofensa à dignidade humana, limitando o reconhecimento e exercício de tais direitos e liberdades.
Os principais destinatários deste encontro foram técnicos de intervenção social e de saúde, profissionais de educação, agentes das forças de segurança pública, entidades públicas e privadas, para além da comunidade em geral.
De acordo com as estatísticas disponíveis, a violência doméstica ocorre em todos os sectores da sociedade, sem distinção de classe social, grupo racial, nível económico, educacional ou religião.
Organizada pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Lamego, em parceria com a Câmara Municipal e a Lamego Convida, o 2º Ciclo de Jornadas de Prevenção “Violência Doméstica – Fenómeno Social” pretendeu encontrar respostas rápidas e adequadas às solicitações inerentes às problemáticas da violência doméstica.

terça-feira, novembro 25, 2008

Lamego:Teatro Ribeiro Conceição recebe prémio de Arquitectura "Alexandre Herculano"

O projecto de requalificação do Teatro Ribeiro Conceição/ Teatro Municipal de Lamego, inaugurado em Fevereiro último, foi distinguido com a atribuição de uma Menção Honrosa do Prémio Nacional de Arquitectura “Alexandre Herculano”, atribuída pela Associação Portuguesa dos Municípios com Centro Histórico. A cerimónia de atribuição do galardão decorreu na cidade de Viana do Castelo, a 22 de Novembro, tendo Manuel Coutinho, Vereador da Câmara Municipal de Lamego, recebido publicamente a Menção Honrosa das mãos de Elísio Summavielle, Presidente do IGESPAR – Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, o qual enalteceu a qualidade e o rigor da intervenção efectuada na mais bela sala de espectáculos da região duriense.
foto cedida por Ricardo Pereira

Os membros do júri do Prémio Nacional “Alexandre Herculano” decidiram premiar o projecto de renovação do Teatro Ribeiro Conceição, da autoria do Gabinete de Arquitectura de João Carreira, após a apreciação de várias candidaturas apresentadas por municípios portugueses, ponderando as suas vertentes arquitectónica, urbanística, construtiva e de inovação. A intervenção levada a efeito no Centro de Acompanhamento Temporário da Associação de Apoio à Criança de Guimarães também mereceu o reconhecimento público com a atribuição uma Menção Honrosa.
Recorde-se que a recuperação do Teatro Ribeiro Conceição foi promovida pela Câmara Municipal de Lamego, com o apoio do Programa Operacional da Cultura, no âmbito da qual foi garantida a preservação da fachada e decoração interior, inspiradas na arquitectura das grandes salas de teatro italianas, dotando, em simultâneo, o edifício com moderno equipamento audiovisual e sonoro. Neste momento, oferece uma programação cultural equilibrada e diversificada, pautada por critérios de qualidade e exigência, de modo a garantir que o equipamento adquira e reforce um prestígio cultural compatível com o estatuto de Imóvel de Interesse Público.
O Prémio de Arquitectura “Alexandre Herculano” é um dos mais importantes do género existentes em Portugal, tendo como objectivo seleccionar os melhores projectos de requalificação e revitalização dos centros históricos, quer no que se refere ao tecido urbano, quer quanto a intervenções em edifícios singulares

Lamego:D. Jacinto Botelho dá nome a Avenida de Lamego

No âmbito das Comemorações das Bodas de Ouro Sacerdotais de D. Jacinto Botelho, Bispo da Diocese de Lamego, a Câmara Municipal de Lamego atribuiu o seu nome à avenida situada entre o Largo Doutor Fernando Amaral e a Avenida Doutor Alfredo de Sousa. O descerramento da placa comemorativa que perpetua este acto simbólico decorreu em ambiente de festa, com a presença de individualidades religiosas e políticas e de muitos populares.

Foto cedida por Ricardo Pereira


A atribuição do nome “Avenida D. Jacinto Botelho” a um dos principais arruamentos da cidade de Lamego visa, segundo a autarquia, “elogiar o legado de um homem que serviu Lamego nas mais variadas missões e circunstâncias”, uma dedicação anteriormente já exaltada com a outorga da Medalha de Ouro da Cidade. E sublinha: “Como Homem e prelado sucessor dos Apóstolos foi sempre imbuído de um elevado espírito altruísta e de uma crença nas virtudes teologais, sendo um defensor dos ideais da fé e de outras verdades reveladas por Deus. A juntar a isto, constitui uma referência de Magistério e de Serviços de Fé numa cidade que não sendo capital de Distrito é a única sede de Diocese”.
D. Jacinto Tomás de Carvalho Botelho comemorou, durante o mês de Novembro, as suas Bodas de Ouro Sacerdotais, cujo programa de eventos culminou com a realização da homenagem simbólica promovida pela autarquia de Lamego em reconhecimento pela sua dedicação à cidade de Lamego, ao longo da sua caminhada sacerdotal.

Vila Flôr:Primeiro ministro oficializa hoje contratos do IP2 e do IC5

Os contratos para a construção das duas estradas mais aguardadas no Nordeste Transmontano, o IP2 e o IC5, vão ser oficializados, hoje, terça-feira, em Vila Flor, pelo primeiro-ministro, anunciou ontem o Governo Civil de Bragança.
A cerimónia vai contar também com a presença do ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, Mário Lino, e do secretário de Estado adjunto, Paulo Campos.

imagem em: www.radioansiaes.pt

O 1P2, que ligará o interior de Norte a Sul, e o IC5 que vai rasgar o distrito de Bragança, a sul, em direcção à fronteira, representam 261 quilómetros de novas estradas aguardadas há décadas nesta região.
A obra terá um custo próximo dos 700 milhões de euros, a cargo da empresa Estradas de Portugal (EP), um valor que contempla um subsídio de investimento de 46 milhões, de acordo com dados disponibilizados, na Internet, pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC).
O IP2 é o itinerário principal que há mais de duas décadas promete ligar o país de Norte a Sul pelo interior, mas no distrito de Bragança tem apenas construídos dois pequenos troços.
O primeiro foi implementado no final da década de 1980, a sul do distrito, no concelho de Torre de Moncorvo, e o segundo, mais recente, a Norte da região, entre Macedo de Cavaleiros e Valbenfeito.
A obra, que agora vai ser adjudicada, contempla 116 quilómetros que se estendem para além do distrito de Bragança até à Guarda, beneficiando os concelhos de Mirandela, Vila Flor, Torre de Moncorvo, Vila Nova de Foz Côa, Meda e Trancoso.
A esta estrada, considerada pelo ministério de Mário Lino "fundamental para o desenvolvimento do interior de Portugal", junta-se a outra, na mesma concessão, o Itinerário Complementar nº5, (IC5), aguardado desde a mesma altura.
A adjudicação desta estrada contempla 145 quilómetros entre os concelhos de Murça e Alijó, no distrito de Vila Real, e Mirandela, Carrazeda de Ansiães, Vila Flor, Alfândega da Fé e Mogadouro.
Segundo dados do MOPTC, estas duas estradas, que "vão melhorar a qualidade de vida de 330 mil pessoas", estarão concluídas em três anos, em 2011.
Para o distrito de Bragança, o IP2 e o IC5 garantem ligação a toda a rede viária nacional e a melhoria de acesso dentro da própria região, já que permitirão viajar em todas as direcções, entrecruzando-se com a principal estrada que atravessa o Nordeste Transmontano, o IP4
De acordo com as previsões do Governo, estas estradas vão estar concluídas em simultâneo com a auto-estrada transmontana, que equivalerá, na maior parte da sua extensão, à duplicação do actual IP4.

Lamego:o Fórum Temático – “ Hotelaria e Turismo do Douro – Que estratégia Empresarial?






Decorreu na passada sexta feira, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Lamego, o Fórum Temático – “ Hotelaria e Turismo do Douro – Que estratégia Empresarial?”, promovido pela Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro (AEHTD). De salientar a presença quer de empresários de todo o concelho e zona duriense, em representação dos diversos sectores ligados ao turismo, restauração e hotelaria, quer de vários organismos formativos como a Escola de Tecnologia e Gestão de Lamego e a Escola Profissional de Hotelaria de Lamego.
Na Sessão de Abertura presidida pelo Presidente da Câmara Municipal de Lamego, Francisco Lopes, foi referido que o evento é um marco, num quadro de competitividade, para oferecer o destino Douro como um destino de excelência. Foi ainda mencionada da necessidade de equipamentos de apoio e acompanhamento para o desenvolvimento de competências, evitando erros clamorosos de internalização.
Os trabalhos foram moderados por Melchior Moreira, Presidente da Comissão Instaladora da Entidade Regional do Turismo Porto e Norte de Portugal e por Álvaro Bonito, Director da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Lamego.










Foram vários os intervenientes ligados ao turismo, restauração e hotelaria que, durante o dia, deixaram alguns pontos de referência a ser tidos em conta, pelos presentes, em acções futuras. Salientamos alguns desses pontos como síntese deste Fórum:
O Turismo de Portugal, representado por Nuno Madeira, sob o tema “ Novos desafios do Mercado Turístico”, referiu a importância de se fazer uma reflexão estratégica, atendendo a modelos de promoção interna e externa, ao posicionamento Inovador (estruturas de enquadramento/produtos e potencialidades),
O gastrónomo Virgílio Gomes, com o tema “Abordagem às questões da Qualidade na Restauração”, catalogou uma série de razões para se fazer o "upgrade" na prestação de serviços. Defendeu a arte gastronómica e a educação do gosto. Elencou os 10 pontos essenciais para uma gastronomia sustentada e referiu a importância dos processos e procedimentos da denominada “ Brigada de mesa”.
Em representação da ARESP, Suzana Leitão abordou o tema ”Higiene e Segurança Alimentar”. A importância do sistema HACCP, o Manual de Segurança Alimentar e códigos de boas práticas, a formação e supervisão, procedimentos seguros – registos, informar e certificar, foram temas referenciados como essenciais a toda estas áreas de Turismo. Referiu, ainda, que todo este trabalho tem sido desenvolvido pela ARESP e ASAE em parceria e trabalho em rede.
Outra das intervenções marcantes, foi a representante da CEO CLP Eventos, Linda Pereira, transmitiu a necessidade de pensar o “Destino Douro”.
D.Ovído Fernandez, Presidente da Federación Provincial de Empresários de Hostelaria y Turismo da Galicia, referenciou a “Importância das Estratégias empresariais e inter-regionais”. Apelou para o problema global das infra-estruturas e desenvolvimento em tempo de crise, das vantagens das pequenas empresas face à turbulência global, do potencial dentro da crise hoteleira – e a consequente baixa do consumo, das novas tendências do turismo – mais exigente.
Ana Jacinto, resumiu a nova legislação para empreendimentos turísticos, visando dar uma imagem de Legislação-simplificação. E abordou os regimes aplicáveis e a temática do alojamento local.
Manuel Melin, da MT Consultores Associados, deu uma panorâmica da análise de investimentos e financiamentos no turismo

Foram deixados alguns alertas: É urgente pensar em sinergias reais e não mero protocolo institucional As tecnologias de informação são uma realidade numa sociedade de conhecimento onde o "e-commerce" e o "e-marketing" são uma realidade; Há um mercado global real e mercados emergentes; falta de formação qualificada e motivada, visando vantagens competitivas e ética no turismo; falta de continuidade, articulação, planeamento; A organização centralizada e desconcentrada está sem estrutura e sem metodologia definida.
Em jeito de conclusões ficaram algumas ideias a ter em conta: a necessidade de pensar macro partindo do micro, informar o cidadão e o profissional, acreditar no associativismo, no trabalho, na capacidade de conhecimento, na criação de inter-relações com vista a ganhar dimensão, acreditar no nosso potencial diversificado e ser participativo – proactivo; assumir os paradigmas da gestão – eficiência, eficácia e qualidade, trabalhar mais em circuitos integrados e, sobretudo, que o líder do projecto é e deve ser sempre o empresário.

Ana Branca Soeiro de Carvalho

sábado, novembro 22, 2008

Lamego:EN2 renovada melhora circulação entre Lamego e freguesias de Penude e Magueija

fotos cedidas por Ricardo Pereira


No âmbito do plano de reabilitação e melhoramento das estradas e arruamentos do Município de Lamego que a Câmara Municipal tem em curso, encontra-se em fase de conclusão a requalificação do troço da Estrada Nacional (EN) 2 que liga o Escadório de Nossa Senhora dos Remédios e a Escola de Penude de Baixo. Antes da intervenção, o piso encontrava-se em mau estado, pelo que as obras vão tornar esta acessibilidade uma via mais atractiva, moderna e funcional.

























Para além da repavimentação do piso, a requalificação do troço da EN 2 contempla a renovação integral das infra-estruturas hidráulicas, eléctricas e de telecomunicações, a construção de passeios e a colocação de sinalização. A intervenção visa a melhoria da qualidade de vida dos moradores das áreas residenciais envolventes e proporcionar acessos de qualidade às unidades turísticas da zona e a algumas empresas do concelho, nomeadamente as “Caves da Raposeira”.
Esta empreitada representa um investimento total de 989.741,62 euros, mais IVA, tendo sido adjudicada à firma “Higino Pinheiro e Irmão, Lda”, desenvolvendo-se numa extensão aproximada de 2570 metros. Para a sua conclusão, falta apenas a requalificação, para breve, das ligações entre o antigo Matadouro de Lamego e o Escadório dos Remédios e do arruamento que une a Praça Dr. Fernando Amaral e a EN2, que serve as Piscinas Municipais.
A beneficiação da EN2 integra o plano municipal de recuperação de acessibilidades que se encontram degradadas e asseguram as ligações no interior do concelho. Neste caso específico, permitirá reforçar os índices de conforto e segurança nas deslocações entre a cidade de Lamego e as freguesias de Penude e Magueija. Recorde-se que o troço entre o Escadório de Nossa Senhora dos Remédios e a Escola de Penude de Baixo faz parte, desde 2005, da rede viária municipal do concelho de Lamego, tendo pertencido anteriormente ao Instituto de Estradas de Portugal.

quinta-feira, novembro 20, 2008

Lamego: Morreu ontem Rui Valadares, ex presidente da Câmara de Lamego

Com 59 anos faleceu ontem Rui Paulo Valadres Pintado. Internado numa unidade hospitalar da cidade do Porto, para tratamento de uma situação de doença delicada, acabou por falecer inesperadamente.
Rui Paulo Valadres foi presidente da Câmara de Lamego , cumprindo dois mandatos de 1989 a 1996. Antes, tinha exercido funções de Deputado na Assembleia da República. Actualmente era administrador da Resur-Gestão de Residuos e Higiene Lda.. Era membro da Assembleia Municipal de Lamego, pelo grupo parlamentar do Partido Socialista e era presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Lamego.
O seu corpo encontra-se em câmara ardente no Salão Nobre daquela Associação de onde saírá hoje, quinta feira, para o cemitério de Santa Cruz pelas 15h00.

terça-feira, novembro 18, 2008

Lamego: Câmara aceita património do exército para construir um novo Quartel do CTOE

Com a recente publicação em Diário da República da lista de edifícios militares a alienar pelo Estado, para a reorganização das infra estruturas do Exército Português, estão inscritos a Messe de Sargentos, instalada no Convento de S.Francisco, o quartel da Cruz Alta, ex quartel dos Comandos, a actual Messe de Oficiais, os terrenos do paiol, junto a Santa Cruz, bem como os terrenos da pista da carreira de tiro em Penude e o respectivo Quartel. Nesta listagem ficou apenas de fora o Convento de Santa Cruz, classificado como monumento nacional e destinado à instalação de um museu militar.


Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego .Foto Rádio Douro Sul


Com a listagem publicada ficou a saber-se que o processo da reestruturação das infra estruturas das Forças Armadas Portuguesas é irreversível, o que trouxe para a discussão pública a possibilidade, ou não, do Exército sair de Lamego.
Ao que parece a Câmara de Lamego tem estado atenta ao desenrolar deste processo e como revelou o presidente da autarquia, Francisco Lopes, a Câmara não dormiu sobre o assunto e tem vindo a manter negociações com as chefias militares ao longo destes três anos e meio. Ao que tudo indica a Câmara de Lamego irá construir o novo quartel, recebendo em troca os edificios que o Exército colocou à venda em Lamego.
A localização do novo quartel será em Juvandes e caso as negociações com o ministério da Defesa decorram como o previsto e as parcerias público-privadas desenhadas se concretizem, o novo Quartel poderá conhecer a luz do dia dentro de quatro a seis anos.
Segundo ainda Francisco Lopes, a engenharia financeira que está pensada para financiar o novo quartel do CTOE de Lamego assentará numa parceria publico privada idêntica à que o Estado aprovou para a construção da Escola Prática da GNR
Recordamos que em 2004 o executivo liderado pelo socialista José António Santos, confrontado com a intenção do Exército sair de Lamego, encetou negociações com o Ministério da Defesa para uma solução que passava igualmente pela aquisição dos mesmos imóveis militares e a construção de um novo Quartel. Nessa altura, para a realização da operação, a autarquia pediu ao Ministério das Finanças uma autorização para o endividamento extraordinário do Município, que viria a ser recusada.
Com a entrada em funções do novo executivo liderado por Francisco Lopes, em finais de 2005,o processo foi retomado com novas soluções, que não passam pelo endividamento extraordinário da Câmara de Lamego, mas pelo estabelecimento de parcerias com privados, de reconhecida capacidade financeira.
O processo encontra-se agora na fase de negociações para encontrar parceiros privados dispostos a dar corpo à engenharia financeira desenhada para a construção do novo quartel do Centro de Tropas de Operações Especiais.
Durante a conferência de imprensa Francisco Lopes revelou ainda que em Janeiro do próximo ano abrirá em Lamego uma delegação do Centro de Recrutamento Militar do Exercito

segunda-feira, novembro 17, 2008

Vila Real: XI Congresso Nacional discutiu o futuro da Rádio em Portugal e o seu contexto na Internet

Terminou ontem, em Vila Real, o XI Congresso Nacional de Radiodifusão onde foi discutido o futuro da Rádio em Portugal e o seu contexto na Internet e uma das conclusões é que o futuro das rádios passa "inevitavelmente" pela Internet, um meio de evolução tecnológica que já foi adoptado por 80 por cento das rádios portuguesas, disse o presidente da Associação Portuguesa de Radiodifusão em declarações à inprensa.
José Faustino referiu que "o mundo está em completa transformação e as rádios, independentemente da crise e da situação adversa que vivem, têm que ter capacidade para se adaptar à Internet e à digitalização das emissões".
Estas são, segundo o responsável, as principais conclusões que se podem retirar do Congresso Nacional de Radiodifusão, que decorreu entre sexta-feira e hoje, em Vila Real.
Apesar de considerar que "ainda há muita coisa por definir relativamente ao futuro das rádios", José Faustino salientou que "a Internet é o futuro, mas é também já o presente".
"Mais de 80 por cento das rádios portuguesas têm uma presença muito forte na Internet", sustentou.
Em Portugal existem 243 estações de rádio.
Paula Cordeiro, professora auxiliar do Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas e investigadora do Centro de Administração de Políticas Públicas, considerou que este é um "momento de transição".
Defendeu uma aposta da rádio na Internet, devendo, na sua opinião, as rádios com emissões FM envolverem-se na reconversão dos recursos humanos.
Para além da formação contínua, a investigadora diz que as rádios devem apostar na rentabilização da produção que é elaborada em FM para on-line.
Carlos Marques, director comercial da Media Capital Rádios, defendeu que os recursos humanos deverão estar readaptados às novas tecnologias, avisando que a rádio on-line é um bom veículo para captar meios financeiros.
O jornalista da TSF João Paulo Meneses salientou que, dentro de 10 anos, a rádio "vai deixar de ser o que é".
Já Álvaro Sousa, director da Estação Orbital, considerou que a evolução no acesso dos conteúdos de rádio vai levar "certamente ao fim dos emissores actuais de FM".
Um dos exemplos de uma rádio que já transmite para todo o mundo através da Internet é a Universidade FM, localizada em Vila Real.
O director da Universidade FM, Luís Mendonça, referiu que a sua rádio marca presença na Internet desde 1999 e que o feed-back dos ouvintes chega dos mais diversos países, principalmente onde há mais emigrantes, como Suiça ou Luxemburgo, e "surpreendentemente" de brasileiros que acompanham as transmissões em directo dos jogos de futsal.
José Faustino afirmou ainda que, no congresso, "ficou definitivamente morto o sistema DAB".
"Ele não se impunha e ficou claro que ele não se desenvolve em Portugal. Iremos talvez para uma digitalização do FM. É mais um desafio que as rádios têm pela frente, o de digitalizar todo o sistema áudio que têm dentro da rádio e os próprios emissores", sublinhou.
Luís Del Amo Ruiz, subdirector técnico da Cadena SER, referiu que, em Espanha, o sistema DAB, "apesar das expectativas criadas", não teve grande aceitação por causa da qualidade do som.
Disse ainda que o DRM+ está a ser desenvolvido e poderá ser normalizado em 2009, considerando que se trata de um "sistema livre, que facilita a digitalização da rádio a nível local, regional e nacional".
Carlos Portugal explicou que a fraca adesão ao DAB se deve à "dificuldade dos fabricantes em colocar no mercado receptores a custos aceitáveis".

Vila Real: Dourogás e UTAD constroem primeira central de biometano em Portugal

A empresa Dourogas e a Universidade de Vila Real vão dar início à construção da primeira central de biometano no país, um substituto do gás natural em todas as suas aplicações, anunciou fonte da academia transmontana.

imagem em:www.dourogas.pt


O coordenador da Licenciatura em Engenharia de Energias da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Nuno Afonso Moreira, disse hoje que foi aprovada uma candidatura no âmbito do Quadro de Referência Estratégica Nacional (QREN), no valor de 750 mil euros, que tem como "prioridade a criação das condições para a construção de centrais de produção de biometano em Portugal".

O biometano é o resultado da limpeza e purificação do biogás, produzido em estações de tratamento de águas residuais, aterros sanitários ou resíduos pecuários, podendo substituir o gás natural tradicional em todas as suas aplicações.

Nuno Moreira referiu que o projecto vai decorrer durante os próximos três anos, período durante o qual se pretende construir a primeira central de biometano do país.

Mas as previsões, segundo o investigador, apontam para a construção de 10 centrais, espalhadas por todo o país, cada uma dela com capacidade de produção de 60 Gigawatts (GW) por hora.

"O que representará um total de 600 GW/hora que corresponde a um por cento do gás natural que é consumido no país", salientou.

Na Alemanha já existem actualmente cerca de 200 centrais de biometano.




Doze investigadores principais da UTAD de áreas como as engenharias das Energias, Agrícola, Florestal, Zootécnica ou Biologia, vão trabalhar no projecto apoiados por técnicos e alunos.

Segundo Nuno Moreira, neste momento, estão 15 alunos de mestrado a trabalhar nesta área.

"O projecto, do ponto de vista científico, permite-nos explorar novas formas e técnicas de utilizar recursos para produzir energia limpa", sublinhou.

A Estação de Tratamento de Águas e Resíduos (ETAR) de Vila Real já está a produzir metade da energia eléctrica que consome através do aproveitamento de biogás proveniente da própria estação.

No entanto, segundo o coordenador, a solução daquela ETAR é tradicional, podendo ser alterada para uma melhor, uma vez que a eficiência do processo ronda os 50 por cento enquanto que, com o processo de biometano, poderá chegar aos 90 por cento.

S.Pedro do Sul: dia 24 abre Serviço de Urgência Básico

O Serviço de Urgência Básico de S. Pedro do Sul, um dos quatro que vão ser criados no distrito de Viseu, está pronto para entrar em funcionamento. "A abertura deverá acontecer no próximo dia 24", revelou o presidente da autarquia, António Carlos Figueiredo.
O SUB vai funcionar provisoriamente no edifício do actual centro de saúde, que sofreu obras de ampliação e beneficiação. "De pois passará para as futuras instalações, que deverão começar a ser construídas no início de 2009, na avenida nova, à entrada da vila", explicou o autarca.
O edifício onde o SUB vai agora abrir ao público, foi ampliado para poder comportar uma sala de observações e outros espaços, designadamente para os meios de diagnóstico que ali vão ser instalados.
O serviço de urgência vai ter em permanência dois médicos e dois enfermeiros, e cobrirá, além de S. Pedro do Sul, os concelhos de Vouzela, Oliveira de Frades e parte de Castro Daire.

domingo, novembro 16, 2008

Peso da Régua:Candidato Pedro Garcias propõe Loja do Viticultor na sede da Casa do Douro

Pedro Garcias, candidato à direcção da Casa do Douro (CD), quer transformar a sede da instituição numa Loja do Viticultor para o tratamento de todos os assuntos relacionados com a vinha e o vinho sem sair do mesmo edifício.





Pedro Garcias, viticultor e jornalista natural de Alijó, apresentou hoje oficialmente a sua candidatura à direcção da CD, cujas eleições decorrem a 01 de Fevereiro.

O candidato encabeça o movimento "Por uma Nova Vida para a Casa do Douro", que, segundo salientou "é económica e politicamente independente".

Uma das propostas reveladas por Garcias passa pela transformação da sede do organismo, localizada no centro da cidade do Peso da Régua, numa Loja do Viticultor, com modelo semelhante à Loja do Cidadão, dirigida aos produtores duriense.

A ideia passa por juntar no mesmo edifício os serviços do Instituto dos Vinhos do Douro e Porto (IVDP), do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e do Centro de Estudos Vitivinícolas.

"É uma forma de facilitar a vida ao agricultor e ao mesmo tempo obter receitas porque os espaços seriam alugados", salientou.

A prioridade desta equipa será, segundo o candidato, precisamente o "saneamento financeiro" do organismo duriense, que actualmente possui uma dívida "superior aos 100 milhões de euros" ao Estado e à banca.

"É uma dívida colossal", frisou.

Para ultrapassar a asfixia financeira da instituição, Pedro Garcias defende "acordos de regime" com o Estado, IVDP e adegas.

Uma das ideias é, por exemplo, refrescar os vinhos da CD e ir colocando-os faseadamente no mercado aproveitando os vinhos novas das adegas.

"Seriam acordos de 20 ou 30 anos porque uma dívida desta dimensão e cerca de 10 milhões de litros de vinho não se paga ou vendem em poucos dias", referiu.

Se for eleito, o candidato quer ainda alienar da participação da CD na Real Companhia Velha (RCV), designadamente os 40 por cento adquiridos no início da década de 90.

Pedro Garcias salientou a importância "histórica" do cadastro da CD, e refere que o organismo tem que "conseguir negociar" uma prestação de serviços pagos pelo IVDP.

Para gerar mais receitas para a instituição representativa dos viticultores durienses, Garcias avança com novos serviços que a CD pode realizar como a elaboração de projectos para a reestruturação das vinhas ou para a candidatura aos apoios agro-ambientais.

"Temos que reforçar a confiança na CD. A partir desse momento as pessoas e os credores estão dispostos a negociar", sublinhou.

António Gouveia, antigo presidente da Câmara de Vila Nova de Foz Côa, encabeça a lista de Garcias para o Conselho Regional de Viticultores e o antigo governador civil de Vila Real, o socialista Artur Vaz, foi convidado para a Comissão de Fiscalização.

O jornalista conta ainda com o apoio de autarcas como o presidente da Câmara de Alijó, Artur Cascarejo (PS), ou António Lima Costa (PSD), presidente da Câmara de São João da Pesqueira.

O ainda presidente da CD, Manuel António Santos, eleito pela primeira vez em 1999, já disse que vai tomar uma decisão sobre a sua recandidatura "em breve".
Noticia: www.noticias.sapo.pt

quinta-feira, novembro 13, 2008

Vila Real:Futuro da rádio em debate este fim de semana em Vila Real

O futuro das rádios está em cima da mesa a partir desta sexta-feira no Congresso Nacional de Radiodifusão que decorre em Vila Real, onde serão debatidos temas como a digitalização e a regulação.

"Escolhemos para debater neste congresso assuntos que têm que ver com o futuro das rádios e em que as rádios têm que pensar bem para ver como dar continuidade a algumas e enfrentar de novo outras", disse à Lusa José Faustino, director da Associação Portuguesa de Radiodifusão (APR).

"A Regulação da Rádio na Era Digital" - "muito importante no presente e no futuro" - é um dos temas em debate.

O assunto ganha maior importância tendo em conta que »o mundo é uma aldeia global onde a informação circula com grande rapidez e onde já se fala do cidadão jornalista«.

«Há total liberdade de informação na Internet, sem qualquer regulação, e uma regulação excessiva imposta aos meios tradicionais. Queremos tentar perceber se a regulação não colocará os meios tradicionais em desvantagem face aos novos meios», referiu José Faustino.

A "Rádio na Internet - Ilusão e Realidade" é outro dos temas que irá reunir vários especialistas em Vila Real
"As emissões de rádios tradicionais na Internet e as 'webradios' são uma realidade. Agora interessa analisarmos se o conceito é o mesmo nas duas e se a aposta na Internet é um bom negócio", mencionou o presidente da APR.

Com a chegada da televisão digital, a digitalização da rádio voltou a estar na agenda, e como tal será debatida durante o congresso.

"Em Portugal há uma rede de DAB (Digital Audio Broadcasting), concessionada à Rádio Difusão Portuguesa (RDP) que não tem aceitação do mercado. Tendo em conta que vem aí a TV digital, temos de pensar que papel caberá aos operadores na implementação desta nova tecnologia e se será isto uma ameaça ou uma oportunidade para as rádios", explicou José Faustino.

A tendência para a convergência dos meios de comunicação é outro tema em análise
"É inegável a tendência tecnológica para a convergência. Há quem diga que as plataformas tecnológicas irão acompanhar esta tendência, mas há quem defenda o contrário. Pretendemos analisar se os novos meios e novos conteúdos devem convergir na mesma marca, com plataformas diferentes, ou se cada meio divergirá por si", explicou.

José Faustino deu um exemplo: "uma rádio que tem um bom site, com boa informação escrita deve continuar a ter a marca da rádio ou deve ser um meio novo, completamente à parte?".

Fora do congresso ficam temas como a nova lei da rádio e as quotas de música, »mas isso não significa que tenham perdido importância ou actualidade«.

Em simultâneo com o congresso, que termina domingo, decorre uma feira com mostras de equipamentos, tecnologias e serviços para radiodifusão.

Noticia in: Diário Digital

Lamego: Câmara de Lamego preocupada com a possível venda da Raposeira

Considerando o teor das notícias que têm vindo a ser veiculadas nos órgãos de Comunicação Social, envolvendo a Sociedade Lusa de Negócios (SLN) e de que resultou a nacionalização do Banco Português de Negócios (BPN), a Câmara Municipal de Lamego, manifestou publicamente, através de um comunicado emviado à nossa redacção, a sua preocupação pelos interesses representados pela referida sociedade na nossa região.
imagem em:www.vinhasdodouro.com.br

Como é do conhecimento geral, a Sociedade Lusa de Negócios é accionista maioritária das Caves da Raposeira, empresa nascida em Lamego por mãos de Lamecenses e pioneira na produção de espumante, tendo sido aqui, em Lamego, nas Caves da Raposeira, no ano de 1898, que pela primeira vez se produziu espumante em Portugal.
Segundo refere o comunicado da Câmara de Lamego “a Raposeira, é hoje, uma marca identitária de Lamego, de elevado prestígio nacional e de reconhecimento mundial, que nos últimos anos tem vivido algumas angústias existenciais, tendo passado por uma fase atribulada e decadente enquanto esteve entregue a um grupo económico que mantinha a produção sem que fossem adquiridas uvas na região, colocando em causa a sobrevivência dos pequenos viticultores locais e diminuindo o seu quadro de pessoal, pressentindo-se, agora, de novo, o aguçado apetite predador de grandes grupos económicos nacionais e estrangeiros, como foi o caso da tentativa de compra por um grupo italiano, em 2001, cujo objectivo de negócio consistiria apenas no registo do nome Raposeira, encerrando as suas portas em Lamego, com todo o processo de produção efectuado a partir de Itália”.
O mesmo comunicado refere ainda que “o espectro da transferência de propriedade paira novamente sobre as Caves da Raposeira, que, para a sua produção de espumante, acolhe as uvas de cerca de 400 viticultores da região, tornando-se este facto um importante e sustentável contributo no desenvolvimento económico e social do concelho de Lamego, quer no escoamento das uvas produzidas pelos viticultores locais, quer na manutenção dos postos de trabalho na empresa".
A concluir a Câmara Municipal de Lamego, diz “estar a acompanhar a par e passo todo o desenvolvimento desta situação, não se coibindo de intervir, se for esse o caso, na defesa e salvaguarda dos legítimos interesses da região e de um nome – Raposeira -que é uma referência nacional e internacional da cidade".

Francisco Lopes, presidente da Câmara de Lamego referiu à Rádio Douro Sul que "o comunicado visa sossegar a população em relação a esta importante empresa radicada em Lamego há 110 anos".
O presidente da Câmara de Lamego, Francisco Lopes, disse ainda à Rádio Douro Sul que o seu exectuvo já está no terreno para sensibilizar as várias partes intervenientes no processo
Apesar do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, ter anunciado que a nacionalização do BPN não implicava que as empresas da SLN seriam abrangidas, sabe-se, no entanto, que alguns activos da holding SLN irão ser objecto de alienação e entre esses activos poderá estar a Raposeira. É nesse contexto que a Câmara de Lamego quer intervir no sentido de sensibilizar e poder vir a ajudar numa solução que permita que a Raposeira fique em mãos que assegurem a sua permanência em Lamego, como nos referiu o presidente da Câmara.
A Cãmara de Lamego, através do seu presidente, assegura que está neste processo com os 400 viticultores do concelho, que fornecem a matéria prima à Raposeira, bem como com os seu accionistas minoritários, administração da empresa e a SLN, por, segundo Francisco Lopes, ser essa uma obrigação da Câmara para com a região e uma marca como é a Raposeira identificativa da cidade.
Francisco Lopes revelou ainda à Rádio Douro Sul que a Câmara Municipal de Lamego está neste processo muito para além da simples solidariedade, admitindo "a possibilidade de intervir no negócio".

terça-feira, novembro 11, 2008

Douro Alliance: concurso "Laboratório de Ideias e Projectos"

A Douro Alliance lançou hoje o concurso "Laboratório de Ideias e Projectos" que visa seleccionar ideias inovadoras e projectos-piloto para potenciar e desenvolver o eixo urbano Vila Real, Régua e Lamego.
imagem em: www.diariodetrasosmontes.com


A Douro Alliance, que foi criada há meio ano, pretende transformar as três cidades num pólo urbano com mais massa crítica e capacidade de desenvolvimento.
Conceição Silva, a coordenadora do Gabinete Técnico do projecto, referiu que as candidaturas têm que ser entregues até 05 de Dezembro e que o concurso irá premiar, com seis mil euros, os três melhores projectos que contribuam para o desenvolvimento deste eixo urbano.
Adiantou que serão seleccionadas as ideias e projectos que "proponham a utilização das tecnologias de informação e comunicação como veículo de divulgação e trabalho, procurando estimular a inovação das actividades e dos agentes".
O professor da Universidades de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), Fontaínhas Fernandes salientou que o concurso assenta em quatro "prioridades estratégias", nomeadamente a identidade do eixo, promoção do desenvolvimento sustentável, reforço da atractividade e competitividade e promoção da criatividade e inovação.
O "Laboratório de Ideias e Projectos", que está aberto a todos os cidadãos maiores de idade, é financiado pela Polis XXI e dinamizado pela empresa Vinideias.
A Douro Alliance está também a contactar todas as escolas secundárias das três cidades do eixo com vista ao lançamento de um outro concurso que pretende envolver a comunidade estudantil no projecto.
As candidaturas ao concurso "Cidade do Douro/Cidade do Mundo. Que desafios?" têm que ser entregues até 10 de Dezembro e o objectivo é que jovens, principalmente das áreas de geografia e economia, criem cenários futuristas de cooperação para o eixo.
Os alunos, que têm que ter menos de 19 anos e se poderão juntar em grupos de quatro, poderão ganhar até 1.200 euros e a escola.
A Douro Alliance é constituída pelas autarquias de Vila Real, Peso da Régua e Lamego, todas com liderança social-democrata, pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), as associações comerciais e industriais de Vila Real e do Peso da Régua e as associações empresariais de Lamego e a Nervir (Vila Real).
As três cidades, que distam entre si não mais de 30 quilómetros, ligadas pela Auto-estrada 24, têm cerca de 100 mil habitantes, dos quais 51 mil residem nas sedes de concelho.
A Douro Alliance apresentou, em Outubro, uma candidatura ao Quadro de Referência Estratégico (QREN) que tem em vista a concretização de um plano estratégico.
Alguns dos projectos incidem sobre a mobilidade entre as três cidades, nomeadamente a criação de uma rede de transportes que una as três cidades, ou uma agenda cultural comum.
O "Douro Alliance" foi um dos cinco projectos apoiados pela Direcção-Geral do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Urbano (DGOTDU) a nível nacional, com 100 mil euros, entre 26 candidaturas.

Vila Real: UTAD referendo interno aprovou praxe


Cerca de noventa por cento dos 1.667 alunos da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), que votaram no referendo interno que decorreu ontem, estão a favor da praxe nos moldes como ela se faz actualmente.
O Conselho de Veteranos da UTAD chamou os alunos a responder à questão "Concordas com a existência, regulamentação e fiscalização da praxe académica na forma em que se encontra no código de praxe?".
Paulo Rosa Santos, o "venerável ancião" do Conselho de Veteranos, disse à Lusa que votaram no referendo interno 1.667 dos cerca de 6.000 alunos que estudam na academia transmontana.
Noventa por cento votaram sim, 9,84 por cento responderam não e menos de um por cento de votos foram brancos ou considerados nulos.
Paulo Rosa Santos explicou que, com esta iniciativa, se pretendeu mostrar a posição dos estudantes universitários relativamente a uma delimitação ao tempo e locais onde decorre a praxe. O responsável critica a diminuição do "período de praxe", salientando que "não haverá tempo para a realização de todas as tradicionais actividades que servem para a integração dos novos estudantes".
Referiu ainda que, para além do 'campus', os actos de praxe também decorrem na cidade o que, na sua opinião, também serve para integrar e dar a conhecer a mesma aos caloiros.
Os resultados do referendo serão entregues à Reitoria e ao Conselho Geral da UTAD

quinta-feira, novembro 06, 2008

Douro:Conselho de Viticultores da Casa do Douro reúne sábado para agendar as eleições



O Conselho de Viticultores da Casa do Douro (CD) reúne sábado para agendar as eleições para o organismo representativo da lavoura duriense, disse hoje à Agência Lusa o presidente do conselho.
Miguel Videira referiu que, como se trata de uma segunda convocatória, a reunião do Conselho de Viticultores poderá decorrer mesmo que só estejam presente um terço dos 125 conselheiros.
A 25 de Outubro, o órgão não se chegou a reunir por falta de quórum, já que não compareceram metade dos 125 conselheiros como estipula o regulamento.
Para além de serem analisadas as propostas de datas para a realização das eleições, a direcção da CD vai ainda apresentar no sábado aos conselheiros uma proposta apresentada pela Real Companhia Velha (RCV) com vista ao acerto de contas com esta empresa.
Segundo Miguel Videira o conselho poderá também ajudar a esclarecer a questão da representação da produção no Conselho Interprofissional do IVDP.
Os elementos da produção, representada pela CD, saíram do Conselho Interprofissional por faltas, tendo depois colocado o lugar à disposição.
O mandato da direcção da CD, liderada por Manuel António Santos, terminou em Março, mas segundo Miguel Videira, o conselho resolveu adiar a marcação das eleições porque decorriam negociações de muita importância para o organismo duriense.
O conselho encarregou a direcção de tentar levar até ao fim os dossiers da venda da participação da CD da venda da RCV e o acerto de contas e desacertos com esta empresa que já vêm de há 18 anos.

foto em: www.maraoonline.com


Por causa do adiamento do Conselho de Viticultores em Outubro, o candidato à Casa do Douro, o jornalista e viticultor Pedro Garcias, apelou a uma intervenção do Governo e do Ministério Público.
"Apelo ao Governo e ao Ministério Público, que, em nome do interesse público, tomem em mãos este processo, destituam os órgãos sociais da CD e nomeiem uma comissão administrativa idónea para tomar conta da instituição e marcar o mais rapidamente possível eleições", afirmou na altura à Agência Lusa.

foto em: www.semanariotransmontano.com

Por sua vez, o presidente da CD, Manuel António Santos, garantiu que "ninguém está a recusar marcar eleições".
Acrescentou que a direcção da CD propôs a realização do acto eleitoral a 30 de Novembro, a 07 ou a 14 de Dezembro.
No entanto, sublinhou que todo o processo depende de uma comissão eleitoral, eleita pelo próprio conselho, que recebeu muitos apelos para que não se misturasse a época natalícia com o período eleitoral.
O presidente referiu ainda que, só após ser anunciada a data para a eleição da CD, é que se irá pronunciar sobre a possibilidade de se recandidatar ou não ao cargo que ocupo desde 1999.

Vinho: Associação de Municípios Portugueses do Vinho escolhem em Dezembro primeiro concelho "Cidade do Vinho"

O secretário-geral da Associação de Municípios Portugueses do Vinho (AMPV), José Arruda, disse hoje à agência Lusa que será anunciado em meados de Dezembro o concelho que irá ostentar pela primeira vez o título "Cidade do Vinho".
"Vamos criar o título 'Cidade do Vinho Ano 2009'. Estamos a aceitar propostas e já temos candidaturas de municípios do Douro, do Ribatejo e Oeste e do Alentejo", disse José Arruda, à margem da apresentação da conferência e projecto "Vinopolis".
Segundo o secretário-geral, a cidade escolhida vai acolher ao longo do próximo ano várias iniciativas de promoção do vinho, nomeadamente feiras e concursos.
A AMPV foi criada em Abril de 2007, na sequência de um desafio lançado pelo presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas, a cerca de 20 outros municípios.
A associação tem actualmente cerca de 70 municípios associados, todos eles com "forte dependência económica da viticultura" e interessados em promover e valorizar este sector, em complemento com outros sectores próximos, como o turismo, cultura, comércio e promoção de recursos naturais.
A AMPV apresentou hoje, no Porto, o programa da conferência de abertura do projecto "Vinopolis - Cooperando através da cultura para uma cidadania activa", que vai decorrer dias 10 e 11 em Lamego.
Este projecto, apoiado pela União Europeia através do programa "Europa para os Cidadãos", visa "promover um espaço de reflexão, de diálogo e de união entre as diversas regiões vitivinícolas europeias e os seus cidadãos".
O "Vinopolis" conta com a participação de 18 municípios economicamente dependentes da actividade vitivinícola e ligados entre si por acordos de geminação, tendo como objectivo final a "criação de uma rede de informações e comunicação entre os municípios geminados que vise a consolidação das parcerias já existentes e a simplificação de novas parcerias e projectos comuns entre os vários municípios".
A participação portuguesa abrange os municípios de Arruda dos Vinhos, Batalha, Cadaval, Cartaxo, Lamego, Marco de Canaveses, Moura, Sabrosa, Santarém e Ponte da Barca.
José Arruda referiu que a conferência de Lamego vai reunir cerca de 70 participantes, estando previstas intervenções de Jean Paul Angers, secretário-geral da Assembleia das Regiões Europeias Vitícolas (AREV), Floriano Zambon, presidente da Rede Europeia de Cidades do Vinho (Recevin), e Paolo Benvenuti, presidente da Associação Internacional Rota do Vinho.
A conferência "Vinopolis" terá ainda a presença de Eduardo Cabrita, secretário de Estado Adjunto e da Administração Local, António José Seguro, presidente da Comissão de Educação e Ciência da Assembleia da República, Margarida Marques, chefe da Representação da Comissão Europeia em Portugal, e de Vasco d'Avillez, presidente da Viniportugal