A simulação de um ataque químico a um campo de refugiados, ocorrida ontem em Viseu, permitiu testar pela primeira vez, com sucesso, a articulação entre os hospitais de campanha do Exército e do INEM. O ataque químico ocorreu no âmbito do exercício "Orion 2006", que conta com a participação de 1.700 militares do Exército, representantes da Marinha, da Força Aérea e uma delegação de 60 civis do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM). Na presença do ministro da Saúde, do secretário de Estado da Defesa Nacional e do Chefe do Estado-Maior do Exército, o campo de refugiados instalado num campo de futebol de Viseu sofreu o ataque químico, que afectou 70 pessoas (militares do Regimento de Infantaria 14, que actuaram como força de cenário). Os feridos foram transportados para os hospitais instalados no aeródromo de Viseu os civis para o hospital de campanha do INEM e os militares para o Hospital Cirúrgico Móvel, do Exército. O objectivo foi, segundo explicou aos jornalistas o director do hospital do Exército, Rui André, "testar a capacidade de sincronia de utilização de meios numa situação de catástrofe ou calamidade".
Na opinião do médico, esta articulação tem muitas vantagens, porque "o Exército tem certas características, experiências e capacidades logísticas que o INEM tarda a ter" e "o INEM tem certas capacidade e treino, devido à traumatologia da vida civil, que o Exército não tem capacidade de adquirir em campanha". O ministro da Saúde, Correia de Campos, congratulou-se com esta conjugação de esforços e avançou que este exercício vai passar a realizar-se todos os anos. "É muito importante que esta cooperação se faça no teatro de operações onde as Forças Armadas vão participar no estrangeiro, assegurando uma riqueza de contactos, de informação, de treino e de conhecimento técnico", frisou o ministro.
Na opinião do médico, esta articulação tem muitas vantagens, porque "o Exército tem certas características, experiências e capacidades logísticas que o INEM tarda a ter" e "o INEM tem certas capacidade e treino, devido à traumatologia da vida civil, que o Exército não tem capacidade de adquirir em campanha". O ministro da Saúde, Correia de Campos, congratulou-se com esta conjugação de esforços e avançou que este exercício vai passar a realizar-se todos os anos. "É muito importante que esta cooperação se faça no teatro de operações onde as Forças Armadas vão participar no estrangeiro, assegurando uma riqueza de contactos, de informação, de treino e de conhecimento técnico", frisou o ministro.
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