A Câmara Municipal de Moimenta da Beira deverá entregar hoje, no tribunal judicial da vila, uma providência cautelar a contestar a fusão de escolas num único agrupamento.
O documento põe em causa a decisão "unilateral" da Direcção Regional de Educação do Norte (DREN) de emparcelar a totalidade das escolas do concelho numa única estrutura, contra a vontade dos professores, dos pais e encarregados de educação e sem ter ouvido a autarquia.
"É verdadeiramente inconcebível que tenham passado por cima de toda a gente", protesta José Agostinho Correia, presidente da Câmara Municipal de Moimenta da Beira.
A fusão, com efeitos já a partir do próximo ano lectivo, foi feita entre o agrupamento de escolas, que inclui a EB 2 e ainda 16 primárias e 13 jardins de infância, num total de 1080 alunos, e a Secundária/3, com 1010 alunos. É nesta última que ficará sediada a gestão e direcção do universo escolar concelhio. Já foi mesmo eleito um conselho executivo
A DREN justifica a determinação administrativa com a necessidade de "desenvolver o serviço público de educação à comunidade de Moimenta da Beira tornando-o mais sequencial, integrado e complementar e de contribuir para a melhoria e diversificação da oferta educativa, combatendo o insucesso escolares".
A justificação é contestada pela autarquia e também pelo Sindicato dos Professores da Região Centro
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