sábado, junho 23, 2007
Mestrado em Gestão na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico da Guarda no próximo ano
A Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico da Guarda vai leccionar, no próximo ano lectivo, um curso de mestrado em Gestão, para dar resposta à procura local deste tipo de formação, foi ontem anunciado
Segundo Jorge Mendes, presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), o curso constitui “um marco histórico na história do IPG, da ESTG e da própria cidade da Guarda”, porque é o primeiro Mestrado da instituição aprovado pelo Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.
“Até aqui, os Politécnicos não podiam leccionar mestrados e só com a alteração da Lei, isso foi possível”, afirmou o presidente do IPG, recordando que as pós-graduações leccionadas nas suas escolas foram realizadas em colaboração com Universidades. Jorge Mendes assinalou que o processo de aprovação deste novo curso “levou um ano e meio a concluir”. “Só foi aprovado porque tinha critérios e pela adequação do corpo docente da escola, que possui 22 docentes doutorados. A ESTG apresentou um mestrado naquela área específica onde o seu corpo docente era mais qualificado”, frisou. O mestrado em Gestão foi aprovado com quatro especializações de formação específicas: logística (formar técnicos especializados na área da logística, tendo em conta a criação da Plataforma Logística de Iniciativa Empresarial da Guarda), empreendedorismo e inovação, contabilidade e administração pública. Constantino Rei, o director da ESTG, esclareceu, na conferência de imprensa de apresentação do novo curso, que o mesmo foi proposto “para satisfazer as necessidades de formação não só dos nossos ex-alunos, mas também de todos os profissionais da região que pretendam progredir na vida académica e profissional”.
Constantino Rei adiantou que o curso funcionará a partir de Outubro e que o período de candidaturas será aberto a 2 de Julho. “O curso tem quatro especializações e, de momento, não vamos fechar a porta a nenhuma delas. Vamos saber qual é a aposta dos candidatos e as especializações serão abertas em função disso”, referiu. No entanto, frisou que “terá de haver um mínimo de vinte candidatos para que cada especialização possa abrir”.
O valor que os alunos irão pagar de propina ainda não está decidido, mas o director da ESTG aponta que deverá rondar os 1.200 euros, valor que fica muito abaixo daquele que é praticado noutros estabelecimentos de ensino.
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