O IP4 registou nos últimos meses os maiores excessos de velocidade em Portugal, com centenas de automobilistas a circularem a mais de 200 quilómetros/hora e a acelerarem à medida que se aproximam da fronteira.
Os excessos não foram registados pelos radares da Brigada de Trânsito (BT) mas pelos equipamentos de telemetria que a empresa Estradas de Portugal (EP) tem espalhados pelas diferentes vias do País.
imagem em www.pt.wikipedia.org
As autoridades locais reagiram com alguma surpresa aos números e já anunciaram que vão apertar o cerco aos aceleras, com o problema a fazer parte da agenda da próxima reunião do Conselho Distrital de Segurança Rodoviária, que terá lugar terça-feira.
Os dados estão disponíveis na Internet e mostram que se atingem maiores velocidades no itinerário que liga Amarante à fronteira, em Bragança, do que na principal auto-estrada do país, a A1, entre Lisboa e Porto.
O assunto vai ser discutido em reunião do conselho marcada para terça-feira, mas Jorge Gomes avançou, desde já, que uma das medidas a tomar será “redireccionar os radares da Brigada de Trânsito para as zonas onde ocorrem mais infracções, sem descurar as restantes”. “As pessoas queixam-se que o IP4 é martirizado pelas forças de segurança, mas estes números provam que não é assim tanto”, disse o responsável, referindo à ideia generalizada na região de “perseguição” e “caça à multa” por parte da BT.
A colocação de vários radares fixos identificados sem que os automobilistas conheçam qual está realmente a funcionar é a sugestão do presidente da Associação de Utilizadores do IP4 (AUIP4) para combater os excessos de velocidade.
Luís Bastos defende que os dados da EP “devem ser motivo de estudo e não devem ser aproveitados para culpabilizar de imediato a estrada ou os condutores”
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