quinta-feira, julho 31, 2008
Peso da Régua:Projecto de requalificação da Frente do Douro seleccionado pelo Programa Operacional Regional do Norte
Projecto de requalificação da Frente do Douro da cidade de Peso da Régua é um dos oito programas seleccionados pelo Programa Operacional Regional do Norte 2007/2013
A candidatura apresentada pelo Município do Peso da Régua foi a que apresentou o maior valor de investimento, na ordem dos 10.000.000 de Euros, com uma taxa de comparticipação de 70%.
A candidatura do Peso da Régua apresentou um Plano de Intervenção cujo conjunto de acções se constitui como um “projecto ancora” para a valorização e desenvolvimento da frente ribeirinha da Cidade.
Presidente da Câmara de Peso da Régua, Nuno Gonçalves
Numa cerimónia realizada na Casa-Museu Guerra Junqueiro, no Porto, a comissão directiva do Programa Operacional Regional divulgou que além da primeira fase da Regeneração e Requalificação da Urbanização de Vila d’Este e da primeira fase da Requalificação do Centro Histórico de Gaia, vão ser co-financiados o Programa de Acção para a Reabilitação Urbana do Morro da Sé, no Porto, o Parque Maior - Regeneração Urbana do Bairro do Sobreiro (primeira fase), na Maia, o projecto CampUrbis/ Parceria para a Regeneração Urbana de Couros, em Guimarães, a Regeneração Urbana do Centro Histórico de Chaves, a Requalificação e Reintegração Urbana da Zona da Mãe d’Água, em Bragança, e a Frente Douro, no Peso da Régua. No total, as oito candidaturas obtiveram uma comparticipação do FEDER de cerca de 48,7 milhões de euros para um investimento elegível de aproximadamente 69,6 milhões de euros
Comentando este conjunto de projectos aprovados, o presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Carlos Lage, defendeu o critério seguido pela selecção realizada, afirmando que eles se inserem na estratégia de "valorizar as cidades", procurando devolver-lhes a qualidade de vida perdida nas últimas décadas.
Considerou que estes projectos são "uma resposta à desertificação dos centros das cidades", procurando também combater a desagregação periférica que as atinge.
Carlos Lage acrescentou ainda que há neste momento mais três concursos abertos (com prazo limite até Outubro) para requalificação urbana, com uma verba global de comparticipação de 345 milhões de euros, um dos quais se destina aos 53 centros urbanos de menor dimensão da região Norte.
"Alguns dos 20 projectos apresentados nesta oportunidade, dos quais foram aprovados apenas estes oito, poderão ainda vir a ser aceites, desde que reformulados", frisou o presidente da CCDR-N.
O presidente da Câmara do Porto, que estava presente na qualidade de anfitrião da reunião, corroborou as ideias defendidas por Carlos Lage e lamentou que, em Portugal se tenha, durante muitos anos, "confundido crescimento com desenvolvimento", com as cidades a crescer desordenadamente, com consequências drásticas para a qualidade da vida urbana.
Defendeu que os projectos de regeneração urbana devem visar preferencialmente a recuperação do património histórico das cidades.
O projecto apresentado pele Câmara de Gaia envolvendo a primeira fase da requalificação e reintegração urbana do Centro Histórico de Gaia é o que envolve a maior verba - 9,999 milhões de euros, dos quais 6,99 milhões serão comparticipados pelo FEDER.
O segundo projecto apresentado por Gaia para a regeneração e requalificação da urbanização de Vila d'Este vai custar 9,292 milhões de euros (6,504 milhões virão do FEDER).
O projecto da Câmara do Porto aprovado destina-se à regeneração urbana do Morro da Sé, no centro da Zona Histórica da cidade, com 9,939 milhões de euros, dos quais 6,957 são comparticipados pelo FEDER.
Outro projecto ambicioso aprovado foi apresentado pela Câmara de Amarante e prevê a regeneração urbana e ambiental de toda a frente de rio da cidade, no valor global de 9,999 milhões de euros.
O projecto CampUrbis, para a regeneração urbana da zona onde se encontra o pólo universitário de Guimarães, junto ao Rio de Couros, vai custar 9,986 milhões de euros, enquanto a Câmara de Chaves viu aprovado o seu projecto para a requalificação do seu centro histórico, no montante de 9,939 milhões de euros.
Quanto aos outros dois projectos aprovados, um diz respeito a Bragança e visa a requalificação e reintegração urbana da zona da Mãe d'Água, onde se situa o bairro social mais problemático da cidade, projecto que está orçado em 6,183 milhões de euros.
Finalmente, a Câmara da Maia viu aprovado o seu projecto para a regeneração urbana do Bairro do Sobreiro, que visa a sua integração na malha urbana, com um custo global da ordem dos 4,274 milhões de euros.
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