O porta-voz do PS afirmou que o seu partido não discutiu até agora em nenhum órgão partidário, “nem formal nem informalmente”, o calendário das eleições europeias, legislativas e autárquicas em 2009. Interrogado sobre a possibilidade de o PS defender a realização de eleições legislativas e autárquicas em simultâneo, em Outubro de 2009, Vitalino Canas recusou que esse cenário esteja já a ser equacionado pelos socialistas. “Quem tem levantado esse tema da data das eleições europeias, legislativas e autárquicas é o PSD. Se alguém anda a espalhar que o PS defende eleições legislativas e autárquicas em simultâneo, seguramente não é do Partido Socialista”, declarou. Se os actos eleitorais para 2009 se realizarem dentro dos calendários previstos, as eleições europeias decorrerão em Junho, enquanto as eleições legislativas e a autárquicas decorrerão entre Setembro e Outubro desse ano. De acordo com a lei, as autárquicas são marcadas pelo Governo e realizam-se entre 22 de Setembro e 14 de Outubro; as legislativas são marcadas pelo Presidente da República e realizam-se entre 14 de Setembro e 14 de Outubro; e as europeias são em Junho, igualmente marcadas pelo Presidente da República.
O Governo vai alargar ao segundo ciclo o conceito de “escola a tempo inteiro” que introduziu na antiga primária, reorganizando o horário e o currículo, nomeadamente através da concentração de disciplinas.
Maria de Lurdes Rodrigues explicou que o modelo será muito semelhante ao do primeiro ciclo, sendo remetidas para “o final do dia” as actividades de enriquecimento curricular ligadas às expressões e ao estudo acompanhado, de forma a “concentrar na parte lectiva o essencial das actividades associadas à aquisição de competências básicas”. “O Português e a Matemática podem sair reforçados nesta outra forma de organização de actividade docente e da actividade dos alunos, nomeadamente em termos de carga horária”, afirmou, adiantando que haverá igualmente um reforço do Estudo Acompanhado.
No âmbito da revisão do currículo do segundo ciclo, que estará concluída até Março, o Ministério da Educação quer ainda concentrar algumas disciplinas para reduzir o número de docentes a leccionar em cada turma. A ministra explicou que as escolas nunca puseram em prática um mecanismo que permitia que um só professor leccionasse um conjunto de disciplinas à mesma turma, como Matemática e Ciências ou Língua Portuguesa e Inglês, por exemplo, apesar de o currículo prever essa possibilidade.
Os ourives deixaram de frequentar o mercado semanal das sextas-feiras, em Trancoso, devido aos recentes assaltos que ocorreram a vendedores de ouro, prata, joalharia e afins.
Os assaltos do final do ano foram a “gota que fez transbordar o copo”. Agora, os ourives vão deixar o mercado semanalO presidente da Câmara Municipal de Trancoso manifestou já preocupação face aos recentes assaltos à mão armada registados a ourives que habitualmente trabalham e frequentam o Mercado Semanal. Para Júlio Sarmento, os dois últimos assaltos “merecem reflexão profunda sobre a segurança e a actuação das forças de policiais”.
Na altura, Júlio Sarmento disse que o mercado, considerado o maior das Beiras e um dos maiores do país, bem conhecido das Brigadas de Trânsito e da ASAE, pela sua importância e dimensão, parece carecido de meios de segurança que evitem autênticos actos de puro terrorismo como os atrás referidos”. Exigiu, por isso, “interpretando os interesses dos vendedores, feirantes e cidadãos em geral”, o reforço dos meios de segurança que “inibam a prática de actos de terrorismo e violência que têm ocorrido ultimamente”.
O autarca frisou que “o uso de armas de grande calibre, inclusive de pistolas-metralhadoras, além de carros de grande cilindrada, configuram um novo tipo de criminalidade que exige maior esforço e operacionalidade, concentrados no concelho de Trancoso”.
A autarquia oficiou ao ministro da Administração Interna que fossem tomadas providências no sentido de reforçar a segurança. Em contacto telefónico com o edil, Rui Pereira respondeu que iriam “ ser tomadas medidas”. Porém, os comerciantes afirmam que “tudo continua na mesma e o dispositivo policial é idêntico, enquanto que hoje são os ourives e amanhã poderão ser outros feirantes que são afectados pela insegurança”.
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