O Hospital da Trofa anunciou hoje a aquisição do Hotel do Parque, em Vila Real, que se encontra inacabado há mais de 27 anos, para nele instalar um hospital privado.
A notícia foi ontem avançada pela Rádio Universidade de Vila Real e confirmada à Agência Lusa pelo departamento de marketing do Hospital da Trofa, afirmando que o destino principal do inacabado hotel será a instalação de uma «moderna e excelente unidade hospitalar privada».
A fonte adiantou apenas que a unidade hospitalar a instalar em Vila Real será dotada de urgência, internamento e ambulatório.
O Hospital da Trofa, unidade hospitalar privada, abriu as portas a 08 de Março de 1999.
As iniciativas da autarquia de Vila Real para resolver o problema do Hotel do Parque já se desenvolviam há bastante tempo, tendo a sociedade Polis servido de intermediário entre os proprietários (residentes no Brasil) e os possíveis investidores.
Em Julho, alguns órgãos de comunicação social avançaram a possibilidade de o hotel ser adquirido por um grupo francês para a instalação de uma unidade hoteleira.
O Hotel do Parque, cuja estrutura inacabada começou a ser construída há mais de 27 anos, está instalado junto ao Parque Florestal da cidade e foi integrado no Plano de Pormenor do Bairro dos Ferreiros, do Programa Polis de Vila Real.
A solução apontada no plano de pormenor de Ferreiros passava pela manutenção do edifício como hotel, retirando-lhe dois pisos na parte virada para a Avenida 1º de Maio e outros dois na área voltada para o bairro de Ferreiros.
Os pisos superiores ficariam destinados a alojamento, dois dos andares inferiores destinados a estacionamento privativo do hotel e os outros três a estacionamento público, servindo os habitantes do bairro de Ferreiros.
Como o plano de pormenor previa a concretização de uma unidade hoteleira naquele espaço, a autarquia terá agora de aprovar uma alteração a este documento para a instalação de um hospital.
A construção do hotel iniciou-se em 1980, mas a obra nunca foi concluída, existindo actualmente apenas o esqueleto desta infra-estrutura.
O edifício foi deixado ao abandono e, apesar da vedação ali colocada pelos proprietários há já algum tempo, a estrutura tem sido ocupada por toxicodependentes.
Este local está também referenciado pelas autoridades de Saúde do distrito como pólo difusor de doenças, devido à presença frequente de seringas e outros artefactos usados pelos toxicodependentes
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