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A Concessão Túnel do Marão, um troço de 30 quilómetros de auto-estrada entre Amarante e Vila Real, beneficia de um instrumento inovador de financiamento que cobre o risco inicial do projecto se as receitas de tráfego ficarem aquém das previsões.
A garantia é assegurada pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) que criou, em parceria com a União Europeia (UE), em Janeiro deste ano, um instrumento de garantia (LGTT) para facilitar o investimento das empresas privadas nas redes trans-europeias de transportes.
Segundo o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações (MOPTC), o Túnel do Marão "é a primeira iniciativa da UE em que será utilizado este instrumento de financiamento, que consiste em aumentar e acelerar o investimento do sector privado nas redes de transportes".
"No âmbito de LGTT, o BEI cobre o risco de reduções inesperadas de tráfego do projecto durante um período inicial da operação", acrescenta.
Por isso, assegura o Ministério, "a viabilidade financeira do projecto é melhorada se subordinado à garantia LGTT".
O investimento global na concessão Túnel do Marão é de 350 milhões de euros, montante que comporta cerca de 30 quilómetros de auto-estrada, troço em que se inclui um túnel de 5,6 quilómetros de extensão, com duas galerias paralelas, entre Ansiães e Campeã.
O vice-presidente do BEI, Carlos Costa, disse hoje que este projecto "é exemplar", por melhorar significativamente a segurança e a rapidez dos utentes no troço entre Amarante e Vila Real.
"Nada mais simbólico para comprovar a coesão económica e social que o apoio a um projecto sustentado numa das regiões menos favorecidas da União Europeia", afirmou Carlos Costa, ao assinalar que esta semana se cumprem 50 anos da fundação do Banco Europeu de Investimento.
Esta auto-estrada serve directamente 120 mil pessoas, o total de habitantes de Amarante e Vila Real, mas com a construção da auto-estrada até Bragança e Quintanilha serão beneficiados 250 mil habitantes que vivem na zona do Tâmega e no interior transmontano.
Além disso, a auto-estrada permitirá um ganho de 40 por cento na redução da sinistralidade no IP4 - que registou sete mortos em 2007, apenas no troço entre Amarante e Bragança - e a diminuição para quase metade do tempo de percurso entre as cidades de Amarante e Vila Real.
domingo, junho 01, 2008
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